4 de ago. de 2009

FALSO AMOR



FALSO AMOR

Meu coração chamando por teu nome,
Nesta angustia cruel que me consome.
Vejo-te aqui, de joelhos, a meu lado,
Imagem dolorosa do pecado!

Abro os braços e penso em abraçar-te,
Teu vulto me persegue em toda parte,
Depois foge veloz, meigo, risonho,
A zombar do cadáver do meu sonho...

Porque ferir-me assim, se te dei tudo,
Se em teus braços divinos de veludo
Tinhas todo o meu ser ardendo em fogo
E me deixaste, me esqueceste logo...

Sem um raio de luz de teu carinho,
Eu sou um cego à beira do caminho!
Ah! Sempre o amor e a falsidade!
E esta mágoa, este horror, está saudade!

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