4 de set. de 2009

SAUDADE PALAVRA TRISTE














SAUDADE PALAVRA TRISTE
Raquel Caminha Matos
(Lindinha)


“Saudade palavra triste quando se perde um grande amor”
Escutei e cantei muito essa música na folia.
Ainda jovem, ouvia também de um cantor,
apaixonado que se declarava com toda euforia.


“Na estrada longa da vida eu vou chorando a minha dor”
Hoje é difícil de bar em bar, uma letra assim escutar,
e que nos deixa a pensar, se hoje ainda existe amor,
que aceite uma declaração em serenata sem se ocultar.


“Igual uma borboleta vagando triste por sobre a flor”
Nossa! Ao lembrar-me da romântica serenata,
sinto um frio imenso, arrepios no corpo, um tremor,
só em recordar com saudade a lua clareando toda a mata.


“Teu nome sempre em meus lábios irei chamando por onde for”
Cantando ele rogava para aliviar a sua dor, ficando perto da amada,
com insistência ele tocava, cantava, chorava, para provar o seu amor,
e até o dia clarear, ficava a tocar na ância da jovem chegar na sacada.
“Nessa solidão, sem ter alegria o que me alivia são meus tristes ais”
O sol já raiando, tremulo, cantarolou a última serenata nessa via,
“São prantos de dor, que dos olhos caem é porque bem sei,
quem eu tanto amei não verei jamais”.
E saiu cabisbaixo, uma lágrima rolou em
seu rosto por está sem companhia.

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